quarta-feira, 13 de maio de 2015

Somos chamados para buscar a vontade do Senhor

Graça, Paz e Alegria!

Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.

Salmo 119.33-40

33 Ensina-me, ó Senhor, o caminho dos teus estatutos, e eu o guardarei até o fim.
34 Dá-me entendimento, para que eu guarde a tua lei e a observe de todo o meu coração.
35 Faze-me andar na vereda dos teus mandamentos, porque nela me comprazo.
36 Inclina o meu coração para os teus testemunhos e não para a cobiça.
37 Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade e vivifica-me no teu caminho.
38 Confirma a tua promessa ao teu servo, que se inclina ao teu temor.
39 Desvia de mim o opróbrio que temo, pois as tuas ordenanças são boas.
40 Eis que tenho anelado os teus preceitos; vivifica-me por tua justiça.

Assim como Salomão, o salmista pede entendimento, porque ele quer guardar a lei do Senhor e observar de todo o coração. A alegria da salvação faz com que o salmista queira andar no entendimento das coisas do Senhor em todo o tempo. E isso fica como convite para nós: buscar a vontade de Deus o tempo todo.

O pedido para ter o coração inclinado aos testemunhos do Senhor e não para a cobiça, nos faz pensar no Jardim do Éden: Adão e Eva deixaram de lado o testemunho do Senhor e cobiçaram aquele fruto que era bonito e que trazia consigo a possibilidade de ser igual a Deus. A cobiça pelo fruto, tanto pela aparência como pela possibilidade que ele traria, levou o primeiro casal à desobediência. O salmista quer ir no caminho contrário e nós devemos seguir da mesma forma: deixar de lado o que parece bom, o que chama a atenção, o que parece "normal", se não for a direção dada pelo Senhor.


Buscar a vontade do Senhor e deixar o caminho que parece mais interessante, é dar testemunho de que servimos ao Senhor e que confiamos que Ele faz o melhor. O crente deve temer dar mal testemunho nesse aspecto. Seguir o próprio caminho ou a própria vontade é algo que devemos evitar. Buscar sempre o querer do Senhor, ter o testemunho Dele para seguir, é algo que deve ser constante em nossa vida.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

terça-feira, 12 de maio de 2015

Na alegria, busquemos e louvemos... Na angústia, busquemos e clamemos! (7)

Graça, Paz e Alegria!

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Lembrando mais uma vez que estamos utilizando o livro DECEPCIONADO COM DEUS, de Philip YANCEY para as mensagens das terças-feiras. Com essa lembrança, trazemos mais uma situação:

Um homem escreveu um comentário sobre Jó, que é um grande exemplo na questão da dor – tinha todas as coisas em ordem, era íntegro, pedia perdão por possíveis pecados de seus filhos – oferecia sacrifícios – e, ainda assim, teve que passar por grande infortúnio: perdeu filhos, bens e, por último, a saúde. Sua esposa esperava que ele “amaldiçoasse/negasse Deus e se matasse”, seus “amigos” queriam achar qual o seu pecado para tantas tristezas. Ainda assim, no meio da pressão de perder tudo – tudo mesmo! – e de ser acusado de possíveis pecados, esteve firme e recebeu de volta o que tinha e em melhor situação. E apesar de fiel desde o começo, chega a conclusão que não conhecia de fato Deus. Foi preciso a angústia para ter uma experiência mais concreta de fé.

Depois de se aprofundar no texto de seu comentário, descobriu sua desilusão com Deus...

Seus pais se separaram e ele não queria isso e buscava em Deus que isso não acontecesse...

Conheceu pessoas que diziam coisas do tipo “falei com Deus” ou “o Senhor me disse”. Ele mesmo chegou a repetir isso, mas sem nunca ter a certeza que isso acontecera realmente...

Uma oportunidade de emprego que fracassou. E o pior: a pessoa contratada tinha menor qualificação que ele...

Sua noiva terminou o noivado, sem grandes explicações. E ela tinha grande influência em sua vida espiritual...

Diante dos problemas das outras pessoas, ele achava que seu pastor não iria dar tanta atenção à sua situação, pois pessoas procuravam o pastor com problemas de câncer, casamentos arruinados, alcoolismo e coisas assim. Logo, ele tinha a impressão que os seus problemas não eram tão grandes assim e que tinha gente sofrendo mais que ele...

Tenha em mente o seguinte: – qualquer problema, por menor que pareça, é grande para quem o está enfrentando, mesmo que ela entenda que há problemas maiores no mundo, e ainda há os que não entendem isso, pois cada pessoa responde aos problemas de maneira diferente. Não dá para esperar que todas as pessoas sejam iguais em sua maneira de reagir frente a problemas. Por mais que sejam iguais os problemas, cada pessoa tem uma reação. Podemos até compartilhar (como fazemos agora) situações. Mas cada pessoa reagirá diferentemente a um problema, mesmo que seja o mesmo.


Assim, não menospreze o problema de ninguém, não diminua o seu problema - problemas precisam ser enfrentados, precisamos dar e/ou receber ajuda, quer seja humana, quer seja espiritual, quer seja as duas! Por mais que pareça uma bobagem, dê atenção até a solução, até que seja resolvido ou superado. Só assim evitaremos maiores feridas na alma... e a impressão que Deus falhou...

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Comentário Devocional do Livro de Eclesiastes (6.3-6)

Graça, Paz e Alegria!

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Eclesiastes 6.3-6

3 Se o homem gerar cem filhos, e viver muitos anos, de modo que os dias da sua vida sejam muitos, porém se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é melhor do que ele;
4 porquanto debalde veio, e em trevas se vai, e de trevas se cobre o seu nome;
5 e ainda que nunca viu o sol, nem o conheceu, mais descanso tem do que o tal;
6 e embora vivesse duas vezes mil anos, mas não gozasse o bem. Não vão todos para um mesmo lugar?

Mais uma vez é importante lembrar: o livro de Eclesiastes tem como "chave de leitura" a ideia de que não há nada além desta vida - uma argumentação sobre esse pensamento. Muitos pensam assim e entendemos que o pregador faz muitos argumentos levando em conta essa ideia, como uma forma de responder a esse pensamento de muitos. Mesmo que tenha muitas coisas nesta vida, se algo falhou e tudo acaba aqui, não valeu a pena ter vivido!

Nessa parte do texto, o pregador argumenta que mesmo que viva muitos anos, e mesmo que gere muitos filhos, não valeu a pena se não houve plenitude nesta vida, que seria a única (sem pensar na questão espiritual - o pregador pensa nisso e muitas vezes leva o argumento para essa realidade, mas em outros momentos ele argumenta com a ideia de quem pensa que tudo acaba aqui, até como uma forma de alertar que, se for assim, se tudo acaba aqui, mesmo com muita coisa nesta vida, ainda assim foi muito pouco).

Se todos vão para o mesmo lugar, se não há nada além desta vida e a sepultura é o fim de tudo, mesmo com 2 vezes mil anos ainda não valeria a pena se faltasse o bem. Algo ainda parece fazer falta. É claro que é a vida eterna, a questão espiritual, mas nesse ponto do texto, o alerta é para que se pense se realmente tudo acaba aqui, o que realmente vale a pena, diante de tantas coisas ruins que experimentamos nos dias que aqui vivemos? E aqueles que sofreram muito mais que tiveram alegrias, passaram por aqui apenas para uma experiência ruim? Qualquer que seja a experiência nesta vida, tudo acaba na sepultura?


O bem nesse caso, seria o favor divino, o cuidado do Senhor, a experiência eterna com Ele. Mas se o pensamento a ser rebatido é de que tudo acaba aqui, algo fica fazendo falta, se não experimentarmos o bem nesta vida. Assim, claro, a nossa esperança vai para além desses dias. Apenas começa aqui. Há muito mais para experimentarmos o bem da parte do Senhor. Já temos algumas amostras nestes dias que aqui vivemos e esperamos muito mais para a eternidade. E, ainda que o corpo experimente a morte, não vamos todos para o mesmo lugar. Só é assim do ponto de vista de quem acredita que tudo acaba por aqui, mas do ponto de vista de quem crê no Senhor, ainda há muito mais depois...

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor